19.7.11
Ofereci-te um animal. O meu pai, a minha mãe, o meu irmão.Tinha-lhes ensinado a amar-te. Tinha-lhes ensinado os teus horários. Mas eles não se souberam comportar. Rasgaram os sofás, exigiram-te desculpas. Nem te devem ter lambido os pés. Estas fotografias que tenho nas mãos agoniam-me. Os destroços da tua cara beliscada demasiadas vezes, o teu cabelo louro queimado, a tua melhor mão - a esquerda - pendurada por dois tendões. Tudo isto me choca como te deve ter chocado a ti no instante em que eles te cercaram antes do ataque. Se te sossega, quero saibas que os abati e que finalmente vivo sozinho.
11.7.11
3.7.11
henry lee
Nós somos de ideias fixas. Agarramo-nos pelos cabelos até sangrar. Estalamos os ossos sem piedade. Abrimos as garrafas com os dentes. Fumamos mais do que três cigarros de seguida. Esmurramos-nos com beijos.
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